Tuesday, November 21, 2006

Educação é tudo

Quanto mais disfruto de meu dia-a-dia discubro que "nada sei" pois tudo que sei recebe acréscimos a todos os tipos de prazos. Enquanto esclarecemos dúvidas criamos novas pois memória faz parte do nosso cérebro que podemos treinar e expandir. Se levamos o conhecimento que adquirimos ao longo de uma vida para outra, se é que teremos outra, nao sei mas sei que somos todos capazes disso, alguns muito capazes outros nem tanto mas todos podemos. Uma pessoa não é uma máquina mas o cérebro é a melhor das "máquinas" . Enfim temos a mente que forma juntamente com a ideologia, a estrutura do cérebro, como se fossem as engrenagens básicas desta "máquina" e a partir daí ele produz com base em seu conhecimento o árduo treinamento rotineiro.
Agora uma analogia; uma árvore frutífera: o cérebro "são" as raízes desta árvore que sempre procura mais espaço para poder suportar seu peso distribuído em tronco, galhos e frutos. Peso esse que seria o conhecimento adquirido até presente momento. O tronco é a mente e junto com os galhos, que é a ideologia, darão forma aos frutos que serão colhidos quando estiverem maduros. A mente e a ideologia agem juntas, a mente faz um "search"* na ideologia registrada no cérebro para tomar decisões. Essa engrenagem toda começa a tornar-se verdadeira "no primeiro instante de vida ou nascimento" pois ativam-se os sentidos do ser humano; olfato, tato, visão, audição e o paldar que vão sendo registrados e interpretados pelo cérebro até o "ultimo instante de vida", assim o vejo.
A educação molda a ideologia durante a vida mas, se encubar esta árvore numa atmosfera perfeita, ela sempre daria bons frutos só que nossa educação nem sempre é a mesma já que a atmosfera em que vivemos é constantemente mudada por todos nós dia após dia cada um com seu registro na memória, interpretação na consciência sob o comando da mente. Então se a atmosfera não é perfeita e sim simplesmente a mais "aceitável" ou até aonde conseguimos evoluir, pensar, produzir enfim, chegamos aos dias de hoje colhendo frutos produzidos nesta atmosfera REAL que nem sempre estão maduros ou livres de impurezas.
Além desses fatores determinantes para nossas decisões ou ações em função da razão também temos outro fator influente, o sentimento, causando interferência na razão. Talvez por esses motivos estejamos cercados de cabeças surreais que por muitas vezes parecem até irracionais e que fazem parte de todas as nações, diga-se de passagem, "ô parte hein sô!". Como já disse anteriormente, nascemos do "zero", então somos o que somos pela educação seja ela bem fundamentada ou não. Baseando-se nisso, é difícil acreditar que um mau educador sozinho e numa atmosfera perfeita ajude a formar uma boa índole para seu descendente ou discípulo mas do contrário seria mais aceitável a realização desta boa educação. Só que educar sozinho, convenhamos, é uma missão quase impossível pois estar presente em todas as situações de aprendizado de alguém é utópico nos dias de hoje. Por isso, talvez, nem todos bons educadores, hoje em dia, conseguirem uma boa índole de seus descendentes tamanha influência que maus discípulos causam sobre estas pessoas até então puras na sua essência, inocência ou ingnorância.
Para clarear um pouco mais os fatos registro que quando escrevi "ô parte hein sô!" me refiro a maior parte da população mundial, no mínimo 3 bilhões de pessoas e olha que estou chutando bem baixinho, que vivem sob sistema ou regime de democracia onde cinquenta por cento mais um correspondem à esta parte.
Percorrendo os caminhos da vida, crescer acaba por se tornar uma tarefa cada vez mais árdua ao longo destes caminhos porque sofremos forte influência de pessoas com inteligência, conhecimento e que agem com má fé diante de "cultos" ignorantes que se omitem aos fatos ou não pesquisam a veracidade do que lhes contam e acabam por travar este crescimento e passam a fomentar esta ilusão. Lendo o texto que produzi conclúo com uma proposta por um "novo" mundo ou aprendizado: até quando a ignorância será fundamento por uma vida melhor?
Porto Alegre, 05 de Outubro de 2006.
Tiago Solbas Minuzzi

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